terça-feira, 28 de junho de 2011

Eu não quero voltar sozinho




Neste momento tão importante, onde as discussões sobre sexualidade são temas recorrentes, um curta-metragem chama atenção pela sensibilidade em que aborda um amor verdadeiro e até ingênuo. Eu não quero voltar sozinho trata da paixão de dois garotos, um com problemas visuais, (Léo) e é esse “detalhe” que traz a pureza da relação, pois o garoto nunca viu seu amor, (Diego). Lembrando de fazer uma menção honrosa ao maravilhoso site “A Vida Secreta", eu recomendo. O fato é que o veículo de comunicação da internet nos dá a possibilidade de discutir temas outrora “proibidos”. A questão da sexualidade, em geral, nunca viveu um momento tão “up”, as discussões chegam aos mais variados ambientes, desde aquele conversa nas esquinas, até mesmo às escolas, muito por conta do “kit gay” do governo, que foi de péssimo gosto mas em seu âmago levantou essas discussões pertinentes e importantes, sobretudo, nas camadas jovens, ainda que estes venham cheios de preconceitos, mas é com a dialética que se cria um senso crítico e o que se percebe, é que o preconceito arraigado na cultura machista em que vivemos está mudando, muito lentamente, mas já se vê presente nesses mesmos jovens, um entendimento sobre tolerância que poderia ser ainda mais forte, caso os pais tomassem partido nessa causa tão nobre. A verdade é que a sociedade busca mártires e baseado nestes, as mudanças acontecem, não seria tão mais saudável que essas mudanças ocorressem sem que pessoas fossem agredidas e mortas por gostarem de a, b ou c? Os mártires, os exemplos dos ídolos, a “modinha” é sempre o que se comenta e são nesses, (e por esses), exemplos que se dão as discussões tão importantes para o amadurecimento do assunto, e posteriormente a mudança de postura dos principais envolvidos. 
Há que se congratular os meios de comunicação, sobretudo a internet, por possibilitar tais discussões, além da sua capacidade de disseminar as notícias que são “pano pra manga” dos grupinhos do colégio, ou da roda de bar, acredito que falta apenas os pais entrarem nessa discussão, que sei bem, não é nada fácil, mas só por meio deste que poderemos ter uma verdadeira discussão sadia, execrando assim o preconceito na suas mais variadas formas.

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